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terça-feira, 19 de junho de 2018

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segunda-feira, 18 de junho de 2018

Bolsonaro: "o Brasil é um avião que vai bater na montanha em dez dias"

Bolsonaro: "o Brasil é um avião que vai bater na montanha em dez dias"


Jair Bolsonaro

SÃO PAULO - Em entrevista para o jornal O Estado de S.Paulo, o pré-candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro, voltou a defender os cortes de gastos pelo governo e novamente reforçou que não irá privatizar a Petrobras caso seja eleito.LEIA TAMBÉM:

"Alguns falam em [privatização] de partes, como a distribuição. Mas eu entendo que a energia no Brasil é uma questão estratégica", afirmou o deputado carioca. Perguntado sobre seus planos econômicos, Bolsonaro fez uma analogia entre o Brasil e uma aeronave sem controle: "O Brasil é um avião que vai bater na montanha em dez dias. Com as medidas, pode bater em oito, mas pode passar por cima da montanha. Vamos tirar o peso da aeronave e permitir que ela suba. Não é tirar direitos, como diz a esquerdalha", disse.
Diferente do dito no começo de junho, quando estava para lançar uma "carta de princípios", Bolsonaro afirmou que não irá fazer uma carta ao povo brasileiro, como fez o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "acho que minha palavra e minha vida pregressa valem muito mais que uma carta", finalizou Bolsonaro.

Nova "bomba" contra Lula baterá em Dilma e levará a governo Temer? Veja análises

Nova "bomba" contra Lula baterá em Dilma e levará a governo Temer? Veja análises

Dilma Rousseff e Lula


SÃO PAULO - Após a "bomba" da véspera com a delação não-homologada de Delcídio do Amaral, o mundo político voltou a ligar o sinal de alerta com a Operação Lava Jato tendo como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. LEIA TAMBÉM:

As interpretações são diversas, mas muitas convergem ao indicar que Dilma deve se enfraquecer ainda mais, as chances de impeachment aumentam e a agendapropositiva do governo fica em segundo plano.
"Os eventos desta quinta e sexta-feira tornam mandatório considerar como preponderante o cenário Governo Michel Temer”, diz a MCM Consultores. Sobre Lula, a interpretação é de que se aumenta as chances de inviabilidade da candidatura dele em 2018. O  analista político e fundador da Hold Assessoria Legislativa, Andre Cesar afirma que, para a imagem do Lula, ser levado pela PF significa o fim. No curto prazo, atenção para as manifestação, tanto pró quando contra Lula e o ex-presidente. 
Veja as análises sobre a nova fase da Lava Jato 
Rafael Cortez, das Tendências ConsultoriaCom a deflagração da nova fase da Lava Jato atingindo em cheio o ex-presidente, o analista político Rafael Cortez afirma que a agenda propositiva do governo perderá força e deve aumentar as chances sobre o impeachment.
"Lula alvo da Lava Jato enfraquece o governo e dificulta a mobilização dos defendores do impeachment, mas especialmente porque dificulta a construção da legitimidade do governo", afirma o analista.
O analista político aponta que a relação entre Dilma-Lula é bastante forte e é difícil que o Planalto tente afastar os dois para que a presidente sobreviva politicamente. Aliás, a estratégia de sobrevivência de Dilma foi dar poder a Lula e agora, com o ex-presidente sendo alvo, haverá maior dificuldade de aglutinar acordos e também de desvinculação. Porém, ainda é difícil dizer de que haveria uma ruptura entre a presidente e o PT, apesar de haver maior afastamento entre eles. 
O cenário base para o impeachment é de chance de 45% com viés de alta. "O processo de impeachment é uma questão iminente, não existe base política sólida". Cortez ressalta que, agora, o jogo político do impeachment se inverteu: se havia uma tendência do governo resolver no curto prazo, parece que agora que a estratégia não vai se sustentar. Ao mesmo tempo, deve ficar no radar as manifestações, tanto pró contra o governo e o ex-presidente Lula, que devem ganhar intensidade agora.
Claudio Couto, professor da FGVEm entrevista à Bloomberg, o professor de Ciências Políticas da FGV-SP, afirmou que a ação da Polícia Federal acelera o processo de impeachment.
“A gente vê um afunilamento do processo quando a Polícia Federal chega diretamente à pessoa do ex- presidente Lula e o conduz coercitivamente a depor", disse.
Couto afirmou que a ação é resposta a quem achava que mudança do ministro poderia gerar alguma mudança na atuação da PF.  "Embora não haja evidências que comprometam diretamente a presidente Dilma Rousseff, piora de clima é significativa e pode acelerar processo de impeachment. Por outro lado, ele considera remota a possibilidade de hipótese de renúncia de Dilma, pelo perfil dela. 
Soma-se a isso a eventual delação do senador Delcídio Amaral, que promete ser explosiva e isso aumenta consideravelmente instabilidade política e no governo.
Andre Cesar, analista político da HoldAndre Cesar, analista político e fundador da Hold Assessoria Legislativa, afirmou para a Bloomberg que qualquer votação importante no Congresso pode ser esquecida: "isso vai para o segundo plano”.
"A Operação encerra a semana da tempestade perfeita para o governo Dilma. É o pior momento para o governo, um governo que era incapaz de reagir em situações menos críticas e agora ficará mais inerme", destaca. 
Segundo o analista, para a imagem do Lula, ser levado pela PF significa o fim: "é uma imagem forte, fácil de ser usada por qualquer rival". Assim, ele perde a viabilidade como candidato.
Nome da operação, Aletheia, ou busca da verdade, mostra que a PF já planejou essa fase como uma espécie de Gran Finalle de tudo o que foi feito até agora
 Carlos Melo, analista político da InsperNova fase da Lava Jato e as informações sobre a delação de Delcídio Amaral dificultam ainda mais a atuação do governo e as votações no Congresso, disse Carlos Melo, cientista político e professor do Insper, a Bloomberg.
"Fatos criam elementos para se questionar Lula, Dilma e o PT, o que alimenta as discussões sobre impeachment. Porém, destaca, é difícil dizer que operação da Polícia Federal inviabiliza candidatura de Lula em 2018".
Segundo ele, é preciso aguardar para ver se haverá reações nas ruas, da militância e dos movimentos sociais. 
"Existe enorme crise de liderança, tanto no governo como na oposição, e ficamos 'meio bestificados' esperando um guindaste. Será preciso acompanhar se Dilma fica ainda mais isolada ou se PT poderá ter ato de 'solidariedade' de aproximação com o governo. As imagens sobre a operação da Lava Jato serão exploradas pela oposição e irão rodar o mundo. Será preciso observar movimentação da ala da base aliada do governo se age conforme avaliação da opinião pública, tanto no PMDB como nos outros partidos"
MCM Consultores"Os eventos desta quinta e sexta-feira tornam mandatório considerar como preponderante o cenário Governo Michel Temer”, diz a MCM em relatório por e-mail. “Este parece o desenlace natural do esboço da delação premiada do senador Delcídio Amaral e do avanço da Lava Jato em cima de Lula e de sua família.‘‘São crescentes os rumores de que o ministro Teori Zavascki homologará a delação de Delcídio, o que dará chancela oficial às graves acusações perpetradas por ele contra as altas esferas petistas. No ambiente atual, isto deve bastar para solapar as já precárias bases de sustentação políticas do governo Dilma”. 
“E é interessante notar que, do que se viu até o momento da suposta delação de Delcídio, não há menções a caciques do PMDB e da oposição. Por enquanto, é uma delação seletiva. Cerco a Lula tende a se acentuar”.
Com o governo Dilma e Lula nas cordas, aumentará incentivo para que outros envolvidos na Lava Jato despejem outras bombas contra eles, afirma a MCM.
“Nesse contexto, razões para sustentar um pedido de impeachment contra a presidente Dilma não faltarão. O que pode impedir tal desfecho? A desunião do PMDB e a possibilidade de estourar algum escândalo contra Michel Temer. A possibilidade de Temer ser atingido por alguma farpa da Lava Jato não pode ser descartada”. 
Porém, por enquanto, Temer não está na mira de tiro, já Renan Calheiros está. "Porém, os processos contra ele estão correndo lentamente no STF”.
"O terreno está preparado” para PMDB apoiar impeachment, afirma. O processo de impeachment “está sujeito a turbulências e, por certo, não se resolverá em menos de três ou quatro meses. "A hipótese Michel Temer presidente, na nossa avaliação, tornou-se bastante plausível, o suficiente para que passe a comandar a formulação de cenários prospectivos para as diversas variáveis macroeconômicas e para as condições da governabilidade política sob o comando do PMDB”. 

Petrobras Bacia de Santos
SÃO PAULO - O noticiário corporativo da semana começa movimentado em meio às novidades sobre o avanço das negociações de venda da fatia da Braskem pela Odebrecht, além de um noticiário movimentado para a Petrobras. As recomendações também chamam a atenção, com três revisões feitas pelo JPMorgan. Confira no que ficar de olho nesta segunda-feira (18):

Braskem (BRKM5 -0,82%)

Os bancos credores da Odebrecht tendem a aceitar um acordo para trocar as ações da Braskem por outras da empresa resultante da fusão com a LyondellBasell, segundo reportagem do Valor, que cita pessoas próximas aos credores.
Itaú, Bradesco, BB, BNDES e Santander têm as ações da Braskem em garantia a empréstimos concedidos à Odebrecht, e por isso precisam dar um waiver para que o negócio seja fechado.  
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Embraer (EMBR3 +1,29%)

Segundo informa a coluna Radar Online, de Lauro Jardim, o negócio da Embraer com  Boeing será fechado em 15 dias, em linha com as informações da Bloomberg da última semana de que a join venture seria fechada. Em meio a esse cenário, os analistas do BTG Pactual reiteraram recomendação de compra para os ADRs (American Depositary Receipts) da companhia, destacando que o acordo ainda não está totalmente precificado nos papéis. 

Petrobras (PETR3 -2,36%;PETR4 -1,74%)

Destaque para as falas do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, sobre a Petrobras. Guardia diz que a estatal é livre para definir política de preço e que discussões na ANP se referem apenas ao momento da revisão de preços - quando e com que frequência - e não à política em si. "O que está sendo discutido agora é qual é o momento mais adequado para essas revisões - seja diária ou mensal, por exemplo", afirmou. Guardia ainda apontou que o governo espera que a Câmara aprove um projeto-chave que permite à Eletrobras vender seis distribuidoras. 
Voltando ao noticiário da petroleira, a Petrobras confirmou conversa com Cade sobre risco rejeição na venda da Liquigás. A empresa disse que o Cade tem como uma de suas atribuições a discussão prévia de futuros atos de concentração, dando orientações gerais, e não negocia com as empresas antes que seja protocolado na entidade um ato de concentração, e nem antes que o processo de venda tenha iniciado. Enquanto isso, obteve decisão favorável na Justiça sobre a venda de campos em Sergipe. Ela também informou que a produção de petróleo e gás em maio foi de 2,67 milhões de boed.
Por fim, a Petrobras mudou o preço da gasolina nas refinarias de R$ 1,9178 o litro para R$ 1,8941 o litro, enquanto o preço do diesel mantido em R$ 2,0316 o litro. Os preços antes de impostos são válidos a partir de 19 de junho.

Banco do Brasil (BBAS3 -1%)

Banco do Brasil anunciou a elevação de sua participação no Banco Patagonia para 80,38% depois de três acionistas minoritários do banco argentino terem exercido opção de vender para a instituição brasileira a fatia conjunta equivalente a 21,42% no negócio. 
O BB disse  ter sido notificado que os acionistas Jorge Guillermo Stuart Milne, Ricardo Alberto Stuart Milne e Emilio Carlos González Moreno exerceram a opção de venda de suas fatias no Banco Patagonia para o banco brasileiro.
O preço de exercício da opção de venda é de US$ 1,314 por ação, totalizando US$ 202,375 milhões. 
O BB ainda informou que o reconhecimento da nova participação do Banco Patagonia em seu balanço, o índice de capital principal, terá queda de 12 pontos base. Esse índice fechou março em 9,8%. A operação depende de aprovações dos Bancos Centrais do Brasil e da Argentina.

Itaú Unibanco (ITUB4 -1,77%)

Segundo informa o jornal Valor Econômico, o  Itaú Unibanco obteve na Justiça liminar para impedir a Carf (Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) de julgar recurso da Fazenda Nacional contra decisão que derrubou cobrança de R$ 26,6 bilhões, relativa à fusão entre as instituições financeiras em 2008, o processo de maior valor da história do órgão.
O caso foi julgado pela 1ª Turma da 2ª Câmara da 1ª Seção em abril de 2017, com vitória do banco por um voto. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) recorreu, então, à Câmara Superior. Porém, por não concordar com o teor do recurso, o Itaú Unibanco decidiu levar a questão para a Justiça. Para a instituição financeira, o paradigma apresentado pelo órgão — decisão com a mesma tese em sentido contrário — não seria adequado ao caso.

Cesp (CESP6 +1,02%)

A próxima reunião do conselho diretor do PED ainda não está oficialmente agendada e, assim que ocorra, “e havendo decisão relevante”, a companhia fará divulgação ao mercado através dos meios oficiais, segundo comunicado em resposta a pedido de esclarecimento.  A Cesp diz que “não tem a política de divulgar tais eventos através da mídia, sem anterior divulgação aos órgãos reguladores”. 

Recomendações

Já no radar de recomendações, JBS (JBSS3 +2,87%) foi elevada a ’overweight’ pelo JPMorgan, enquanto a M.Dias Branco (MDIA3 -2,44%) foi rebaixada a underweight pelo mesmo banco.  Ambev (ABEV3 +0,27%), por sua vez, teve o ADR (American Depositary Receipts) rebaixado de overweight para neutra pelo banco. 

IMC (MEAL3 -4,19%)

Após muitos rumores no mercado, o Conselho de administração da IMC aprovou a celebração do acordo de associação com a Abanzai Representações e sua controlada Sapore, estabelecendo as bases para uma potencial combinação de negócios entre as companhias, disse a dona do Viena e Frango Assado em comunicado na CVM.
A combinação da IMC e Sapore, caso implementada, resultará faturamento superior a R$ 3 bilhões e operações complementares nos segmentos de serviços e varejo de alimentos, diz a nota. A empresa contará com mais de 1,4 mil pontos de vendas distribuídos em 5 países e com mais de 25 mil funcionários. O acordo prevê que os acionistas da Sapore tornem-se titulares de ações de emissão da IMC correspondentes até 41,79% do seu capital social ao final da operação, sujeita a aprovação pelos acionistas da IMC.
A operação se dará por oferta pública voluntária, a ser lançada por sociedade do grupo Sapore, para a aquisição de até 25% das ações da IMC, pelo preço de R$ 9,30 por ação de emissão da IMC.
(Com Agência Estado e Bloomberg)

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